A vida é demasiado curta para que desperdicemos uma parte preciosa a fingir

quarta-feira, setembro 29, 2004

JCB Ao Poder!



Ok perdeu-se uma Tatiana Romanova... mas digam la se o maridinho da Betty Grafstein não tá em estilo?? Estão todos ofegantes por vê-lo entrar na Quinta das Celebridades no próximo domingo, não estão?! E por vê-lo ordenhar, ir buscar ovos à capoeira e essas coisas todas sem se separar das suas joias mai lindasss... O mais lindo vai ser quando ele tentar subir pra cima dum burro... É que não são todos os dias que se vê um animal montado noutro, não concordam comigo Darlingsssss??

"Mais Feliz"

O nosso amor não vai parar de rolar
De fugir e seguir com um rio
Como uma pedra que divide o rio
Me diga coisas bonitas
O nosso amor não vai olhar para trás
Desencantar nem ser tema de livro
A vida inteira eu quis um verso simples
Pra transformar o que eu digo
Rimas fáceis, calafrios
Furo o dedo, faz um pacto comigo
Num segundo teu no meu
Por um segundo mais feliz
A vida inteira eu quis um verso simples


Adriana Calcanhoto

A Velhinha Que Soube De Mais

São dois pescadores gêmeos. Um é casado e o outro solteiro. E o solteiro tinha uma barca bem velhinha. Um dia, a mulher do primeiro morre. E como desgraça nunca vem sozinha, a barca do irmão afunda no mesmo dia.
Um dia, chega uma senhora, uma destas velhotas curiosa e fofoqueira, que soube da morte da mulher, para dar os pêsames ao marido. Mas ela confunde os irmãos, e acaba falando com o outro, o que perdeu a barca.
- Eu só soube agora...Que perda enorme. Deve ser terrível pra você. E o pescador, sem entender direito, responde logo: - Pois é. Eu estou arrasado. Mas é preciso ser forte e enfrentar a realidade. De qualquer modo, ela já estava bem podre. Tinha o traseiro todo arrebentado, fedia a peixe e fazia água como nunca vi igual. É verdade que ela tinha uma grande fenda na frente e um buraco atrás, aliás, cada vez que eu a usava, o buraco ficava maior...
Mas eu acho que o que ela não aguentou foi que eu a emprestava a quatro rapazes que se divertiam com ela. Eu sempre falei prá eles irem com calma, mas, desta vez, quiseram subir nela os quatro de uma vez.
Foi demais prá ela. A velhinha desmaiou! Vai-se lá saber porquê?!

Curiosidades da Idade Média

Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho (início do verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos... (mais para menos.......- argh!)
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí temos em maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água (reparem que lindo!), vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho, portanto! Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebe lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem - cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras os animais pulavam para o chão. Assim, a expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".
Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel. Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembrem-se que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa... Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, por vezes, deixava o indivíduo "k.o."(numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Quem passasse pela rua pensava que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro. (mai nada!).
O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha (que linda ideia, não?!) por alguns dias (DIAS?!) e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo (na boa vida é o que é!) e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz Wake, de "acordar".
A Inglaterra é um país pequeno, e nunca houve espaço suficiente para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados ao ossário e, o túmulo era utilizado para outro infeliz (Pessoal, isto é Reciclagem!!).
Por vezes, ao abrir os caixões percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo
durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.
E é tudo por hoje!

sábado, setembro 25, 2004

Quer Entrar Na Tê Vê?!

Ah, não sabia?? Agora só quem não quer não aparece na televisão (ou pelo menos na TVI). O que não falta são motivos para participar. Até o programa da manhã o afirma :"Você na TV", a alegria do "povo"...
Realmente... se fosse dissertar sobre este programa havia muito que analisar, mas limito-me à simples constatação: afinal de que consiste o programa? É apenas um programa onde até ser careca dá aso a ganhar uma peruca, após experimentar um produto capilar, um programa para onde até levam as vindimas sem qualquer restrição mas mais do que tudo um programa em que até os apresentadores estão sujeitos a levar com água em cima.
Precisam de mais exemplos?! Aposto que não, até quem ainda não pôde vislumbrar um segundo deste programa que faz parte da nova grelha da TVI deve ficar com uma ideia mais ao menos claro do tipo de programa que analiso ... Desta vez, não sei se foi uma decisão sensata, mas escolheram para partilhar o protagonismo do programa matinal com o veterano Manuel Luís Goucha, a Cristina Ferreira. Eu duvido que seja uma decisão sensata, não porque a TVI tenha a perder com isso, mas simplesmente porque considero que a moça até tinha potencial para construir um futuro promissor, agora assim só a muito custo se salva...
Percebe-se agora a afirmação do director-geral da TVI, José Eduardo Moniz: “Não quero audiências a qualquer preço”. Pois com programas assim nem que vendesse todo o património deste canal de televisão que até quintas da celebridade inventa iria superar a concorrência, em termos de qualidade sobretudo.

segunda-feira, setembro 20, 2004

A Persistência da Memória



Deixo-vos aqui um dos meus quadros favoritos, pintado em 1931 pelo Salvador Dali (um génio da pintura na minha opinião) . Reparem na flacidez dos relógios dependurados e escorregando que mostram uma preocupação humana, com o tempo e a memória. O próprio Dali está presente, na forma da cabeça adormecida.

sexta-feira, setembro 17, 2004

Eterna Esperança

Onde estás?! Porque não estás perto de mim? Sempre tão longe, como posso recordar-me do que foste e do que és? Vem! Peço-te que não me deixes só. Fica comigo para sempre. Sabes que me posso perder neste labirinto e mesmo assim não vens ao meu encontro. Chega! Com o teu cavalo qual cavaleiro andante e resgata a vida que resta em mim. Mas, afinal porque te quero? Contigo estou sempre só. Apenas pelos momentos em que os meus olhos se enchem de brilho e pelo sorriso que me consegues roubar sempre que me tocas vale a pena, mas a tua falta de entrega torna-se por de mais evidente. Vai! Como podes fazer-me feliz? Prova-me que a tua presença não me faz falta, se tu próprio acreditares e deixar-te-ei partir.

quinta-feira, setembro 16, 2004

Ano Lectivo 2004/2005 ou apenas 2005?



Bem... com esta confusão já não percebo mesmo se ainda este ano as escolas estarão todas a funcionar a 100%... é verdade que não há ano em que os atrasos não teimem em aparecer, tornou-se numa espécie "mal" que já quase passava despercebido. Mas este ano era necessário alguma alteração, e se essa diferença não trouxe melhorias, aumentou ainda mais o tempo de atraso chegando-se ao cúmulo de ter início oficialmente o ano lectivo sem a lista definitiva da colocação dos professores ser divulgada.
A ministra da educação bem insistiu em manter esta data para a sua abertura (se calhar até com a melhor das intenções) mas o que é facto é que apenas uma minoria das escolas do norte e do centro abriram hoje as suas portas. Esta abertura não passou de um mero simbolismo.
E se o ensino português já não é dos mais prestigiantes, toda esta situação só vem dificultar uma possível melhoria da sua qualidade. Como podem os alunos preparar-se para um novo ano de forma a que este seja minimamente produtivo se não sabem quando vão começar realmente a ter aulas e muito menos conhecem os professores?! E como é suposto os professores cumprirem decentemente um programa curricular definido para uma tempo de aulas superior ao que acaba por acontecer (sobretudo este ano) conscientes de que fizeram um bom trabalho sem ter de "despachar" e "despejar" matéria, quando o tempo se torna escasso?
Será desta forma instável que pretendem aumentar os conhecimentos e a cultura dos jovens portugueses e acabar com aquelas entrevistas vergonhosas a pessoas que entram no ensino superior e nem o nome do 1º ministro são capazes de responder e sobretudo é assim que os níveis de analfabetismo, que tanto embaraçam Portugal relativamente aos outros países da União Europeia, diminuem? São as questões que deixo... (mesmo sabendo que não terão resposta).

terça-feira, setembro 14, 2004


SweetAngel

Um Dia Como os Outros

Foi assim que se passou mais um dia...
inspirador?! nem por isso... eu diria que o dia de hoje foi mais maçador, um dia atemporal que tanto podia ser ontem como amanhã, sem que nada o distinguisse. Apenas o concerto da Madonna o poderia situar cronologicamente, espectáculo a que não fui, o que significa que estou perdida sem saber o dia em que me encontro. Será que ainda estamos no dia de ontem ou o tão esperado amanhã já chegou? (peço a alguém que me responda, mas o silêncio que se instala faz-me crer que não sou a única!)
E por falar em música... os ídolos estão aí (não sei bem onde, mas eles, o júri, bem procuram). A apresentação como sempre fantástica da dupla maravilha: Sílvia Alberto e Pedro Granger (recém-chegado de Nova Yorque, note-se!) vai dando algum brilho ao programa, mas o que eu questiono é o seguinte: que figuras são aquelas? Não desprezando o valor e talento que algumas até possam ter, muitos dos nossos candidatos a ídolos parecem vindos directamente de um filme como o senhor dos aneis (isto quando estão calados, porque quando abrem a boca e soltam aquela voz de cana rachada nem sei a quem comparar) a única comparação que me ocorre é em relação ao Zé Cabra, mas até ele teve o bom senso de não participar no programa, pelo menos não o vi lá até agora.
Eu realmente começo a dar razão ao júri e a perceber a falta de sensibilidade de que são acusados. É que, apesar de nos divertirmos imenso e rirmos um bom bocado com aquelas calamidades, não há paciência! será que não percebem que cantar as "pombinhas da Cat'rina" na festa da aldeia não fez deles cantores?! Quem foi a pessoa dura de ouvido que gostou de os ouvir cantar? (muitas partidas têm pregado, parece-me). Há limites, e imagino que o jurí não seja assim tão bem remunerado para os suportar.
Bem, mas que importa? É apenas mais um desses programas de televisão que a troco de nada oferecem os 5 minutos de fama que tantos ambicionam...

Golfinhos



Quem me dera ser golfinho e no oceano poder nadar, aos saltos estaria feliz iluminada pelo luar.
Animais muito simpáticos estes e sobretudo gentis :).

segunda-feira, setembro 13, 2004

Encontro Final

Por ti esperei, vindo do deserto quem sabe! Resistia em mim a esperança, nas noites em que o mar preenchia os meus olhos e pensamentos, que o seu horizonte me conduzisse até ao teu caminho. Ilusão! O mar limitava-se ao silêncio, continuavam as ondas num infitnito a brotar e eu sem saber de ti. A distância que nos atravessava podia ser maior que o oceano, estando tu tão perto. Porque nunca percebi que era a ti que procurava? Deixei-me levar pelo encantamento e assim fui ficando... presa ao sonho de encontrar a felicidade. Julgando-a longe quando esta de uma forma subtil me envolvia. Acordei de uma fantasia que jamais se tornaria realidade e descobri o que sem saber desejava.
http://estranhaexistencia.blogs.sapo.pt/

Here I Am!

pois é... já que como quem não tem nd que fazer inventa, é o q me encontro a fazer neste momento: a inventar. Esperando obviamente ocupar este espaço de forma produtiva, conto com a colaboração de qualquer pessoa que caia nas teias deste blog e não se consiga conter em desmacarar o que precisa de ser posto a descoberto, já que como indica o título do blog: Still Waters Run Deep (as aparências iludem)...
Beijos, até uma próxima!


P.S-falta um dia para o concerto da Madonna