A vida é demasiado curta para que desperdicemos uma parte preciosa a fingir

terça-feira, dezembro 28, 2004

Quem roubou o meu Natal?!

Estou triste. Profundamente frustrada, decepcionada, desiludida e todos os predicados e adjectivos que possam descrever este estado de desalento. O Natal chegou mais um ano. O que para mim sempre foi motivo de alegria. Mas sem que me viesse aperceber, ou sequer quisesse, os últimos anos já o anunciavam. Vinham a perder o que realmente envolve a época natalícia, o que sempre me deslumbrou e me fez amar esta altura. E por isso pergunto: Quem me roubou o meu Natal tão querido e estimado? Deixo aqui a intimação para que mo devolva. Tem um prazo para entregar até ao próximo mês de Dezembro. A tempo de eu poder desfrutar o próximo natal.
Ponho anúncios no jornal se tal for preciso... mas por favor alguém mo restitua. Intacto, tal e qual como foi. A árvore de natal enfeitada a servir de apoio aos presentes que se vão acumulando. A casa decorada “à natal”. Os dias atarefados à “caça” de prendas. Os dias inteiros sem ter mais nada em que pensar. A preparação da ceia. A família reunida para comer bacalhau com batatas cozidas e couves como manda a tradição, para depois se desforrar nos doces em quantidades abusivas... rabanadas... filhoses...azevias e tantos outros. Passava-se o dia inteiro a fazê-los para a noite estarem prontos a ser comidos. Agora compra-se tudo feito...para que se tem trabalho a fazer? Para mim... fazia parte da magia do natal...
Depois vem a meia-noite e todos abrem os presentes para celebrar o nascimento de Jesus Cristo... Prendas nunca me faltaram felizmente. Falta-me é ver o ânimo e espontaneidade com que são oferecidas. Tornou-se quase uma obrigação. Falta-me ver o brilho nos olhos ao desembrulhar-se a oferta.
Enfim... gostava de ter tudo isto de volta. Era só uma desejo meu.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Não Sei Quem te Perdeu...




quinta-feira, dezembro 02, 2004

Se Partires...

"Não vou chorar porque me ensinaste a sorrir;
Não vou perder, porque me ensinaste a vencer;
Não vou sofrer, porque me ensinaste a ser feliz;
Não vou morrer, porque me ensinaste a viver;
Mas se algum dia fores embora, vou chorar, perder,
Sofrer e morrer, pois nunca me ensinaste a esquecer."