A vida é demasiado curta para que desperdicemos uma parte preciosa a fingir

domingo, outubro 31, 2004

Ivete em Portugal



Antes de começar propriamente a escrever sobre o concerto da Ivete Sangalo a que tive oportunidade de assistir queria só deixar claro que por muito que eu diga aqui não estará nem perto do que se passou esta noite...
As pessoas enchiam aos poucos o Pavilhão Atlântico. A expectativa era grande e o frio que se sentia lá fora dissipava-se. Ao som de gritos estridentes a onda meio desgovernada espalhava-se. Nunca até hoje ouvira tanta gente cantar num uníssono perfeito. Aqui a poeira começava a levantar e era difícil segurar.
Em enorme euforia os seus inúmeros fãs portugueses e brasileiros preparavam-se para receber a cantora baiana. À medida que se aproximavam as 22h o ambiente de festa aumentava assim como um ligeiro nervosismo de quem está prestes a presenciar um espectáculo único.
É então que os relógios dão o sinal das dez da noite e sem os habituais atrasos tudo começa. Sob uma iluminação cada vez menor, o grito “Meu planeta deus” soa por toda a sala levando ao delírio. Debaixo do palco surge a figura mais esperada da noite. O medley “Eva, Alô Paixão e Beleza Rara” provocou um efeito explosivo até ao característico “Tira o pé do chão!”.
A partir daí só quem lá esteve pode saber como foi este show de cor e música nunca antes visto.